Lisa: percebo-te, mas não concordo; acho que os valores são todos contagiosos, os do bem e os do mal, infelizmente. Só isso explica que alguns povos, como o alemão, tenham participado no extermínio de outros, só para te dar um exemplo. Acredito, isso sim, que há mais bem do que mal; o bem tem de facto mais força do que o mal, a nossa sobrevivência têm dependido disso. Beijos
Acho fundamental ter o conhecimento desse contágio. Apenas dessa forma podemos direcionar nossos passos para uma boa escolha. Contagiar pelo bem! Grande post! beijo ...............Cris Animal
Hum, não sei... Penso que concordo contigo, infelizmente, Aprendiz... Até porque nem sempre somos completamente bons, nem totalmente maus. Humano. Demasiado humano. Beijo.
Karochinha: este é um tema polémico; claro que haverá imunes a tais contágios, uma minoria. Contudo, há situações que provocam na maioria das pessoas reacções maldosas; a vingança é uma delas. Quem nunca fez alguma espécie de justiça contra outro? Quem nunca fez sofrer outro? A maldade não tem de ser violenta, pode ser emcocional. Beijocas (foi bom, thanks!)
Cris: tu és brasileira, convives com a violência e com a pobreza em níveis nunca vistos em Portugal, percebes bem o que quero dizer. Vi há pouco "A Cidade dos Homens", brutal! A direcção é essa, contagiar pelo bem! :) Beijo
Kika: a teu raciocínio quanto à maldade aplica-se igualmente à felicidade! No Darfour será difícil germinar a felicidade, ora pois! ;) Beijos
Teia: basta estudar antropologia, sociologia e psicologia para se compreender que infelizmente tenho razão. Além disso, o bem e o mal são a base para a definição de valores e princípios que diferem de sociedade em sociedade, pois diferentes costumes determinam diferentes códigos civis e penais. A pena de morte não é vista como mal nos EUA, aqui seria aterrador imaginá-la. Contudo, nos EUA quem manda matar dentro da justiça está a praticar o bem no conceito dessa sociedade. O mesmo se passa na China, Cuba, etc. Aberrante, mas um facto. Beijos
Nota: prentendi não reduzir a análise ao indivíduo em abstracto. Esta situação obriga ao enquadramento do indivíduo na sociedade. Tenho algum leitor no campo da psicosociologia que queira desenvolver?
Nem sempre a maldade está ligada apenas aos índices da pobreza. Aliás, explicar alguns fatos em relação aos nazistas, em uma Alemanha tão racional e já devidamente recuperada, é sempre motivo de desconcerto para muitos intelectuais (viva Hanna Arendt). Com certeza, só através das ciências humanas para tentar-se entender.
Teia: concordo; claro que os índices de pobreza não dizem tudo, mas dão algumas pistas. Por exemplo; há mais vítimas por arma de fogo no Estado do Rio de Janeiro do que na Faixa de Gaza; há mais vítimas por violência no Brasil do que no Iraque; ok, um tem 180 milhões de pessoas e o outro tem cerca de 32 milhões; mas não estando o Brasil em guerra percebe-se o que quero dizer. A fome é um bom gatilho para a violência, a inveja e ambição também. Depois há a maldade intrínseca, etc. Preciso de um psicosociologista!!!! :)
A filósofa Hanna Arendt (embora ela se considerasse, como sabes, uma teórica política) morreu em 1975. Hoje, e aqui que ninguém nos ouve... achas mesmo que a Alemanha está recuperada? Tenho amigos alemães e sei, infelizmente, que muitos (a monoria, a maioria?) continuam a ter ódio pelos judeus. Basta ver o que se passa no mundo dos negócios, é incrível! Não consigo explicar este ódio, que não é exclusivo dos alemães (é praticado de forma velada por todos os povos cristãos). Mas este é outro tema. :)
Beijos
P.S. Não sou judeu, nem tenho religião. Ah! E posso estar completamente enganado nas minhas considerações.
Só um esclarecimento: dizia a Alemanha de Hitler, recuperada do Tratado de Versalhes e da crise de 29. Com certeza a pobreza acaba sendo sempre um fator a mais (ou mais visível) acerca da violência. E concordo contigo: o ódio descrito não é exclusivo dos alemães (a Igreja na Espanha fez coisa muito pior, e na Rússia havia os progrons). Mas, justamente isso faz com que possamos questionar se apenas a pobreza gera a violência. Beijos.
Teia: não, definitivamente não. A pobreza não tem essa exclusividade. Se entrarmos no campo na neuro-ciência confirma-se que todos nós podemos mudar de personalidade por de lesão ou por doença. Basta isso! Beijos
Não desistas à primeira! Escolhe o perfil e, antes de enviares o comentário, faz "copy" do que escreveste. Podes ter de dar mais de um ok. Não é maldade, antes ignorância deste blogue... Seria uma pena não aprender contigo! :)
Ao meu ver a felicidade é universalmente contagiosa. Quanto à maldade...só se contagia quem quiser e escolher ir por esse caminho. beijos
Zlati
23/5/09 16:04Lisa: percebo-te, mas não concordo; acho que os valores são todos contagiosos, os do bem e os do mal, infelizmente. Só isso explica que alguns povos, como o alemão, tenham participado no extermínio de outros, só para te dar um exemplo.
Acredito, isso sim, que há mais bem do que mal; o bem tem de facto mais força do que o mal, a nossa sobrevivência têm dependido disso.
Beijos
Aprendiz
23/5/09 16:43E parece-me que existem alguns imunes a tais contágios...
Acredito que quem practica a maldade possa ser feliz mas o contrário é bem mais difícil, considerandos meus!!!!
Beijocas ;)
Bom Sábado!
No Reino do Infinito
23/5/09 18:33Acho fundamental ter o conhecimento desse contágio. Apenas dessa forma podemos direcionar nossos passos para uma boa escolha. Contagiar pelo bem!
Grande post!
beijo
...............Cris Animal
Cris Animal
23/5/09 22:58Estou com a Mona Lisa. Acredito....sei! A felicidade é contagiosa. A maldade só o será se encontrar campo fertil para germinar. Ora Pois!
Kika
24/5/09 00:15Hum, não sei... Penso que concordo contigo, infelizmente, Aprendiz... Até porque nem sempre somos completamente bons, nem totalmente maus.
Humano. Demasiado humano.
Beijo.
Teia de Textos
24/5/09 01:50Karochinha: este é um tema polémico; claro que haverá imunes a tais contágios, uma minoria. Contudo, há situações que provocam na maioria das pessoas reacções maldosas; a vingança é uma delas. Quem nunca fez alguma espécie de justiça contra outro? Quem nunca fez sofrer outro? A maldade não tem de ser violenta, pode ser emcocional.
Beijocas
(foi bom, thanks!)
Cris: tu és brasileira, convives com a violência e com a pobreza em níveis nunca vistos em Portugal, percebes bem o que quero dizer. Vi há pouco "A Cidade dos Homens", brutal!
A direcção é essa, contagiar pelo bem! :)
Beijo
Kika: a teu raciocínio quanto à maldade aplica-se igualmente à felicidade! No Darfour será difícil germinar a felicidade, ora pois! ;)
Beijos
Teia: basta estudar antropologia, sociologia e psicologia para se compreender que infelizmente tenho razão. Além disso, o bem e o mal são a base para a definição de valores e princípios que diferem de sociedade em sociedade, pois diferentes costumes determinam diferentes códigos civis e penais. A pena de morte não é vista como mal nos EUA, aqui seria aterrador imaginá-la. Contudo, nos EUA quem manda matar dentro da justiça está a praticar o bem no conceito dessa sociedade. O mesmo se passa na China, Cuba, etc. Aberrante, mas um facto.
Beijos
Nota: prentendi não reduzir a análise ao indivíduo em abstracto. Esta situação obriga ao enquadramento do indivíduo na sociedade. Tenho algum leitor no campo da psicosociologia que queira desenvolver?
Aprendiz
24/5/09 04:09Nem sempre a maldade está ligada apenas aos índices da pobreza. Aliás, explicar alguns fatos em relação aos nazistas, em uma Alemanha tão racional e já devidamente recuperada, é sempre motivo de desconcerto para muitos intelectuais (viva Hanna Arendt).
Com certeza, só através das ciências humanas para tentar-se entender.
Teia de Textos
24/5/09 04:59Teia: concordo; claro que os índices de pobreza não dizem tudo, mas dão algumas pistas. Por exemplo; há mais vítimas por arma de fogo no Estado do Rio de Janeiro do que na Faixa de Gaza; há mais vítimas por violência no Brasil do que no Iraque; ok, um tem 180 milhões de pessoas e o outro tem cerca de 32 milhões; mas não estando o Brasil em guerra percebe-se o que quero dizer. A fome é um bom gatilho para a violência, a inveja e ambição também. Depois há a maldade intrínseca, etc. Preciso de um psicosociologista!!!! :)
A filósofa Hanna Arendt (embora ela se considerasse, como sabes, uma teórica política) morreu em 1975. Hoje, e aqui que ninguém nos ouve... achas mesmo que a Alemanha está recuperada? Tenho amigos alemães e sei, infelizmente, que muitos (a monoria, a maioria?) continuam a ter ódio pelos judeus. Basta ver o que se passa no mundo dos negócios, é incrível!
Não consigo explicar este ódio, que não é exclusivo dos alemães (é praticado de forma velada por todos os povos cristãos). Mas este é outro tema. :)
Beijos
P.S. Não sou judeu, nem tenho religião. Ah! E posso estar completamente enganado nas minhas considerações.
Aprendiz
24/5/09 13:41Só um esclarecimento: dizia a Alemanha de Hitler, recuperada do Tratado de Versalhes e da crise de 29.
Com certeza a pobreza acaba sendo sempre um fator a mais (ou mais visível) acerca da violência.
E concordo contigo: o ódio descrito não é exclusivo dos alemães (a Igreja na Espanha fez coisa muito pior, e na Rússia havia os progrons).
Mas, justamente isso faz com que possamos questionar se apenas a pobreza gera a violência.
Beijos.
Teia de Textos
25/5/09 00:46Teia: não, definitivamente não. A pobreza não tem essa exclusividade. Se entrarmos no campo na neuro-ciência confirma-se que todos nós podemos mudar de personalidade por de lesão ou por doença. Basta isso!
Beijos
Aprendiz
25/5/09 02:10