Matança do porco

4 comentários
Esqueçam ministros, deputados, autarcas e outros anarcas.
Esqueçam juízes, notários, advogados e outros avençados.
Esqueçam médicos, dentistas, enfermeiros e outros curandeiros.
Esqueçam reitores, doutores, professores e outros educadores.
Esqueçam directores gerais, chefes de secção, postais e outros banais.
Esqueçam accionistas, administradores, directores e outros pensadores.
Esqueçam créditos, acções, derivados e outros desviados.
Esqueçam fatalidades, corrupções, favores e outros amores.
Esqueçam o velho e o novo, reinventem o povo!

Viva 2009! Viva Portugal!



De navegadores a inovadores!

Cruzadas

4 comentários
Dizem que está a ocorrer uma guerra mundial em África. Pelo número de mortos nas guerras civis e genocídios da última década podemos concordar que a semelhança não é descabida.
Hoje interessa-me falar somente do Ruanda e do Burundi. Se abrirem um mapa de África dificilmente os encontrarão. Praticamente com a mesma área, são tão pequenos que juntos mal ultrapassam a metade de Portugal. Pouco mais de 50.000 km2, uma ninharia. Colados, temos o Ruanda a norte e o Burundi a sul. Ocupados pelos alemães até à primeira guerra mundial, foram substituídos pelos Belgas até à sua independência.
Mas porque me interessam em particular estes países, perguntar-se-á o leitor já maçado e de olhar perdido? Pois bem, porque albergam duas tribos rivais, Hutus e Tutsis, que se têm dizimado ao gosto do tempo e com a benevolência da comunidade internacional. Nos anos 70 foram assassinados cerca de 250.000 hutus no Burundi, nos anos 90 a cena repetiu-se para quase 800.000 tutsis no Ruanda.
Vizinha destes países encontramos a República Democrática do Congo, que também já foi chamada de Congo Belga ou Zaire (é neste país que se encontra o enclave de Cabinda, território Angolano com vontade de autonomia e com ouro negro bastante para ser cobiçado por vários). Também aqui se refugiaram e guerrearam as duas tribos, país que atravessa agora o drama da cólera, como outros países africanos.
Contudo, de tão diferentes estas tribos têm um ponto em comum, foram evangelizadas pelos cristãos católicos e a maioria mantém essa crença. E é este ponto que me interessa realçar.
Na mensagem de Natal o Papa Bento XVI começa por se preocupar com o conflito israelo-palestino, i.e. um problema entre judeus e muçulmanos. Depois, só depois aborda África. Na verdade, este e outros Papas pouco fizeram para que os seus fiéis não se aniquilassem em África. Porquê, digam-mo vocês porque o meu discernimento não me permite expor o que a minha inteligência conjura?!



ONU, Igreja, nós, todos... falhámos!

Vénus aqui ao lado

4 comentários
Andava eu distraído num "Zapping" tranquilo na blogoesfera, quando sou obrigado a parar. Leia-se, a parar todos os músculos da face, a inibir alguns imperceptíveis movimentos do tronco, pois isto de surfar da net é ginástica de mãos e olhos.
José Cid, o próprio, o génio, exposto num vídeo do Youtube com o inconfessável embraraço do proprietário do blogue que se desculpa de tal desacerto. Porra, gostos são gostos, e não é por acaso que José Cid é quem é, um génio! Discorde-se da voz, discorde-se das letras, discorde-se das melodias, discorde-se da figura, discorde-se de tudo... o homem é um génio! Basta começar a ouvir uma das suas canções para termos alguém a trauteá-la ou mesmo, veja-se o arrojo, que conheça a letra. Bastam alguns segundos para todos, diria num raio de alguns metros, estarmos a cantar o êxito intemporal para fora ou para dentro, conforme os costumes e local em questão. Eu assumo-me, sou "Cidoso" no que se refere à música! É um vírus que não renego entre Rolling Stones, U2, Coldplay, ópera, nocturnos de Chopin, e tantas outras clássicas e contemporâneas que tenho entre centenas de CD e DVD (sim, acrónimos não têm plural).
Assim, e porque a circunstância o impõe, vou colocar aqui o génio para que se veja, se ouça, se sinta. Depois comentem e os que não gostarem, bem, esses podem contentar-se com os traçados (nome que dou à sangria) e as sandes de couratos (um pouco mais ricas, confesso, com leitão da bairrada). Sirvam-se!



E porque um homem tem muitas facetas, José Cid deu-nos esta bastante fluida e rosa.

De minúscula em minúscula até à maiúscula final!

4 comentários
ando entusiasmado com o meu país. ele são despedimentos, falências, corrupção, ensino de cernelha, justiça reumatismal, saúde para vivas - se não morreres entrementes - e outras comemorações. uma festa, está visto, mas a crise vem do exterior - alguém que feche a janela - que a que já tínhamos é irrelevante, irrisória, pois já erámos sofredores. não, não e não, não sou sportinguista que nisto do sofrimento nem pela saudade nem pelo fado, arre, antes os espanhóis, pensando bem... nem esses! venha lá esse 2009 que eu vou pegá-lo de frente, esperem, não, pela poeira é um elefante... afastem-se e deixem-no passar, vemo-nos em 2010!


P.S. desculpem a ausência de maiúsculas, mas de tanto teclar sobraram-me algumas letras perfeitamente inúteis...
P.S.D. comentem os posts, ainda estão quentes, no "ponto" segundo o ignorante que os confecciona, mas sem oposição vai corrido, pois tasca sem clientela é como vírus sem epidemia!
P.C.P. não vale copiar, não, prefiro que não comentem a ter uma só voz!
B.E. não tenho virtudes, nem os outros... somos humanos, até ver!
P.P. o último que feche a Porta (há maiúsculas oportunas)...

ebay

6 comentários
Não entendo esta obsessão generalizada pelo Pai Natal. Se for pela neve, bem... isso é outra coisa, pois a Serra da Estrela não nos chega. "Num acto altruísta, escrevi ao ministro das finanças para nos proporcionar uma estância de Inverno". Só vai ser necessário um pequeno esforço para comprarmos a falida Islândia. Basta colocar o anúncio no ebay e esperar que a colecta cubra a dívida pública. Eu, por mim, já comecei a poupar para licitar Portugal...





Acompanhamento: não são os Duran-Duran, mas parecem. Slimmy ou não fosse português.

Coerência

4 comentários
Mas porque será que os funcionários públicos têm direito a uma linha de crédito especial? Quem assume maior risco no emprego, o trabalhador por conta de outrem ou aquele que está por conta do Estado? Quem será a primeira vítima da crise, a função pública?

Vou esperar deitado pela greve geral que os funcionários públicos farão em solidariedade com os restantes trabalhadores. Não se podem confundir regalias com direitos, a não ser que estejamos a fazer o percurso inverso da China; i.e. a caminhar para o socialismo...

O que se passa, de facto, é o governo ter entrado em pânico com o eventual efeito dominó da crise no normal funcionamento do aparelho do estado. Crédito especial? Noblesse oblige! Há formas subliminares para se assumir a recessão...



Crise? Só se as cordam partirem...

O meu SMS de Natal

0 comentários
O sapatinho é para as prendas, mas se puderes atira-o ao Pai Natal! Se lhe acertares não sou eu, este ano só consultei talões MB! Feliz Natal



As moedas não são minhas, mas se tiver de arrumar carros...

O escorpião e a sua natureza

2 comentários
Miguel Cadilhe, velho professor em busca de fortuna, vem agora dizer que os accionistas do BPN podem vir a processar o Estado por falta de supervisão. Há qualquer coisa aqui que me falha. Vejamos...

O BPN é um banco privado; os accionistas são o seu primeiro auditor pois constituem o Conselho de Administração que nomeia a Comissão Executiva (CE). Contratam, ainda, "espertos" para auditarem as contas do Banco. Tudo, como é bom de ver, na estrita esfera privada.

Por outro lado, desde que o banco entrou em processo de falência, o Estado tem injectado capital para ver se o reabilita (um erro, como o tempo demonstrará). O buraco encontrado era inicialmente de 350 milhões de euros e já vai nos 950 milhões após se ter consolidado o grupo (SLN) com os buracos das suas participadas.

Cadilhe morde a mão de quem o ajuda. Talvez esteja cansado, talvez, e pretenda a indemnização pessoal de 10 milhões de euros ao dislate de recuperar o impossível.
Os accionistas, por seu lado, só querem recuperar o capital perdido à custa do nosso erário! Podiam ainda processar as CE, mas isto não cria valor pois o dinheiro está, e estará, em parte incerta (há verdades que se prentendem ocultas).

Se alguém pode processar o Estado, serão os clientes; estes sim, foram os únicos lesados pela inoperância de Victor Constâncio, um homem que criou um poder dentro do próprio poder! Uma espécie de J. Edgar Hoover à portuguesa.

Vivemos num país de malfazejos onde nem a evidência pública os faz corar... ou ser presos!



Muita prosápia num homem que eructa o que lhe convém!

David e Golias

0 comentários
Ao Leixões (norte), Académica (centro) e Nacional (sul) os meus parabéns. Tudo fizeram para mostrar que o País está unido e que o Natal não é feito só de bolos rei, mas também de sonhos!



Os gigantes também se abatem!

Em prenda dor, i.e. empresário português!

9 comentários
Porque estamos em época natalícia e porque me apetece, deixo aqui regalos para as vistas das meninas e dos meninos... que eu fico-me pela letra, bem apropriada à crise...



Eu sou hetero, mas não vou dizer que o gajo é feio só porque eu sou horrível...


Nota: Eu, pelo sim e pelo não, não ofereço prendas de Natal. Na véspera vou tirar alguns talões com os saldos das contas... e distribuir entre os "presentes"!

Pensamentos avulsos

2 comentários
Só agora percebi porque é que o Vaticano é contra a interrupção voluntária da gravidez... não tem maternidades!



A Europa é laica, mas o Vaticano é um Estado... porquê?


Pérolas d'outros: encontrei este vídeo que deve ser visto com a moderação que a quadra obriga... mas que tem piada, tem!

Demagogia

2 comentários
Portugal foi sempre um país limitado, não pelas suas fronteiras, mas antes pelas mentalidades. Somos, na generalidade, um povo subserviente que admira líderes fortes, onde a ignorância ancestral propicia a manipulação.
Confundimos candura com imobilismo, iniciativa com subsídio, mudança com perigo, sucesso com pecado. Inventámos para nós as maiores desculpas; saudade para insatisfação, fado para desgraça, desenrascanço para incompetência.
Depois, como todos os fracos, precisamos que pensem por nós. Somos um povo de fé; bem-aventurados os profetas. E da necessidade nascem os pensadores, poucos, mas fielmente seguidos.

Uns, os livres pensadores, acabam por ser radicais e insensatos; têm cor política embora nem sempre militem. Pacheco e Alegre são duas faces da mesma moeda. Ambos arrogam ser mais puros do que os seus pares. O primeiro promete mudar de cidade para não votar em Santana, mudará ele de País quando um opositor interno se candidatar a primeiro-ministro? O segundo já se candidatou contra o seu partido, mas porque não deixa ele de ser militante?

Outros, os analistas, têm presença garantida e constante num qualquer canal de televisão. Apresentam em directo monólogos sem censura, simulam ter distância crítica de tudo e de todos, e num mundo global abordam qualquer tema sem que nunca lhes falte conhecimento, opinião e previsão. São claros na linguagem, subliminares na crítica e têm, obviamente, uma agenda escondida. São, portanto, uma fraude. Marcelo e Vitorino são versados nesta ciência. O primeiro já tentou ser quase tudo e depois de vir a público criticar a conduta da sua "grão-mestre", vem agora atrapalhado defender a escolha de Santana. O segundo, mais discreto, não quis ser tudo mas podia, e avança com a liberdade de opinião para esconder a falta de coragem de correr com Alegre.

Todos eles, livres pensadores e analistas, ao mirarem-se ao espelho perguntar-se-ão: "Espelho meu, haverá alguém mais inteligente do que eu?".
E nós que os ouvimos o que dizemos? Merecemo-los!



É preciso afundar as caravelas e olhar para o futuro!


Nota: para além dos pensadores... falei no Santana. Era o oportunista que tinha mais à mão!

Crise

4 comentários
Está provado, Vale e Azevedo deixou um buraco superior a 5 milhões... de adeptos!



Foram-se os anéis e ficaram as... memórias!

Revolução silenciosa

0 comentários
A Honda presenteou-nos com um veículo de excepção. Muito para além das vantagens do Toyota Prius, podemos agora beber o que conduzimos! Água será a única emissão que estes carros libertam para a atmosfera. A humidade vai aumentar!



Para quando a opção hidrogénio?

Peixeirada

0 comentários
O Mercado do Bolhão vai ser reabilitado. Estou preocupado, vão manter os pregões ou vão introduzir o HCCP e inspecções da ASAE? Entre etiquetas estéreis prefiro os pregões das peixeiras! Não vivo no Porto nem no Norte, mas se vivesse diria: "Ide todos pó car...!"



Monumento nacional, sem dúvida!

Emancipação

6 comentários
As mulheres emanciparam-se! Trabalham mais do que os homens mas só são pagas pela componente profissional, têm no sexo mais prazer do que o homem e já o fazem por sua própria conta e risco. Mas há muito que estão emancipadas na mentira, tal como nós, mas com uma segurança que nunca teremos. O homem não repara nos detalhes, elas sim. Por isso mentimos tão mal... a mulher usa o orgasmo e outros artifícios para ludibriar com mestria. Elas ainda não perceberam que isso nos é irrelevante! Há muito que perdemos a confiança no sexo oposto, essa é a batalha que elas vão ter de ganhar! Para isso basta agirem como mulheres, pois copiarem o que temos de pior não lhes trará maior vantagem do que relações curtas, sem grandes compromissos e afectos. No final perdemos todos; teremos uma sociedade com mais cor, mas por mim dispenso-a pois é apenas um jardim obscuro na sombra da solidão.
Superar a nossa natureza é o grande desafio quando tudo nos estimula ao contrário!


Imagem do passado... e ainda bem!

Não sou machista, nem apoio as feministas; sou pela igualdade!


Nota: este não é um post fácil, nem verdadeiro, é apenas um olhar...

umbigo

4 comentários
Bem vindos a este espaço em branco que vou colorir aqui e ali com a minha ignorância, estupidez e espanto. Não esperem conclusões e se as adivinharem… descartem-nas; este é um espaço de observações, os factos, esses, não existem!

Nada temo neste novo mundo, nem Pachecos nem Fedorentos, agora se me confrontar com Marcelos… não respondo pela minha ignorância. Não faço declaração de princípios nem tenho ideário. De facto, este não é um espaço plural, recuso-me a escrever na terceira pessoa!

Os comentários são desejados, o peso da minha consciência impede-me a autocrítica. Deixo-a para os leitores, não vão faltar oportunidades.



Vou começar a nadar...