A felicidade e a maldade têm algo em comum, são ambas contagiosas!
Nota: este é um pensamento e não um estado de alma.
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A vida é um cubo de rubik. Juro que não vou resolvê-lo; não sei, nem quero!
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Ao meu ver a felicidade é universalmente contagiosa. Quanto à maldade...só se contagia quem quiser e escolher ir por esse caminho. beijos
Zlati
23/5/09 16:04Lisa: percebo-te, mas não concordo; acho que os valores são todos contagiosos, os do bem e os do mal, infelizmente. Só isso explica que alguns povos, como o alemão, tenham participado no extermínio de outros, só para te dar um exemplo.
Acredito, isso sim, que há mais bem do que mal; o bem tem de facto mais força do que o mal, a nossa sobrevivência têm dependido disso.
Beijos
Aprendiz
23/5/09 16:43E parece-me que existem alguns imunes a tais contágios...
Acredito que quem practica a maldade possa ser feliz mas o contrário é bem mais difícil, considerandos meus!!!!
Beijocas ;)
Bom Sábado!
No Reino do Infinito
23/5/09 18:33Acho fundamental ter o conhecimento desse contágio. Apenas dessa forma podemos direcionar nossos passos para uma boa escolha. Contagiar pelo bem!
Grande post!
beijo
...............Cris Animal
Cris Animal
23/5/09 22:58Estou com a Mona Lisa. Acredito....sei! A felicidade é contagiosa. A maldade só o será se encontrar campo fertil para germinar. Ora Pois!
Kika
24/5/09 00:15Hum, não sei... Penso que concordo contigo, infelizmente, Aprendiz... Até porque nem sempre somos completamente bons, nem totalmente maus.
Humano. Demasiado humano.
Beijo.
Teia de Textos
24/5/09 01:50Karochinha: este é um tema polémico; claro que haverá imunes a tais contágios, uma minoria. Contudo, há situações que provocam na maioria das pessoas reacções maldosas; a vingança é uma delas. Quem nunca fez alguma espécie de justiça contra outro? Quem nunca fez sofrer outro? A maldade não tem de ser violenta, pode ser emcocional.
Beijocas
(foi bom, thanks!)
Cris: tu és brasileira, convives com a violência e com a pobreza em níveis nunca vistos em Portugal, percebes bem o que quero dizer. Vi há pouco "A Cidade dos Homens", brutal!
A direcção é essa, contagiar pelo bem! :)
Beijo
Kika: a teu raciocínio quanto à maldade aplica-se igualmente à felicidade! No Darfour será difícil germinar a felicidade, ora pois! ;)
Beijos
Teia: basta estudar antropologia, sociologia e psicologia para se compreender que infelizmente tenho razão. Além disso, o bem e o mal são a base para a definição de valores e princípios que diferem de sociedade em sociedade, pois diferentes costumes determinam diferentes códigos civis e penais. A pena de morte não é vista como mal nos EUA, aqui seria aterrador imaginá-la. Contudo, nos EUA quem manda matar dentro da justiça está a praticar o bem no conceito dessa sociedade. O mesmo se passa na China, Cuba, etc. Aberrante, mas um facto.
Beijos
Nota: prentendi não reduzir a análise ao indivíduo em abstracto. Esta situação obriga ao enquadramento do indivíduo na sociedade. Tenho algum leitor no campo da psicosociologia que queira desenvolver?
Aprendiz
24/5/09 04:09Nem sempre a maldade está ligada apenas aos índices da pobreza. Aliás, explicar alguns fatos em relação aos nazistas, em uma Alemanha tão racional e já devidamente recuperada, é sempre motivo de desconcerto para muitos intelectuais (viva Hanna Arendt).
Com certeza, só através das ciências humanas para tentar-se entender.
Teia de Textos
24/5/09 04:59Teia: concordo; claro que os índices de pobreza não dizem tudo, mas dão algumas pistas. Por exemplo; há mais vítimas por arma de fogo no Estado do Rio de Janeiro do que na Faixa de Gaza; há mais vítimas por violência no Brasil do que no Iraque; ok, um tem 180 milhões de pessoas e o outro tem cerca de 32 milhões; mas não estando o Brasil em guerra percebe-se o que quero dizer. A fome é um bom gatilho para a violência, a inveja e ambição também. Depois há a maldade intrínseca, etc. Preciso de um psicosociologista!!!! :)
A filósofa Hanna Arendt (embora ela se considerasse, como sabes, uma teórica política) morreu em 1975. Hoje, e aqui que ninguém nos ouve... achas mesmo que a Alemanha está recuperada? Tenho amigos alemães e sei, infelizmente, que muitos (a monoria, a maioria?) continuam a ter ódio pelos judeus. Basta ver o que se passa no mundo dos negócios, é incrível!
Não consigo explicar este ódio, que não é exclusivo dos alemães (é praticado de forma velada por todos os povos cristãos). Mas este é outro tema. :)
Beijos
P.S. Não sou judeu, nem tenho religião. Ah! E posso estar completamente enganado nas minhas considerações.
Aprendiz
24/5/09 13:41Só um esclarecimento: dizia a Alemanha de Hitler, recuperada do Tratado de Versalhes e da crise de 29.
Com certeza a pobreza acaba sendo sempre um fator a mais (ou mais visível) acerca da violência.
E concordo contigo: o ódio descrito não é exclusivo dos alemães (a Igreja na Espanha fez coisa muito pior, e na Rússia havia os progrons).
Mas, justamente isso faz com que possamos questionar se apenas a pobreza gera a violência.
Beijos.
Teia de Textos
25/5/09 00:46Teia: não, definitivamente não. A pobreza não tem essa exclusividade. Se entrarmos no campo na neuro-ciência confirma-se que todos nós podemos mudar de personalidade por de lesão ou por doença. Basta isso!
Beijos
Aprendiz
25/5/09 02:10