Acordei enxovalhado, marcado
por lençóis feitos de tempo,
como se tivesse amado
sem limites, momento a momento,
e no rescaldo houvesse ficado
o palco,
sem texto nem elenco.
Parti para novo sonho, fantasia
por amores que já tive e terei,
e na memória doce azia
me perdi, e se na ilusão amei
já esqueci, não haverá dia,
noite, ou outra sorte; eu sei
que sinto o mar,
desci o rio, eu sabia!
Não sou poeta, nem a tal almejo, recordo apenas um texto antigo que ainda hoje me faz sorrir.
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There is something about this song ...
Quanto ao poema, já dizia Torga:
" O que importa é partir(...)"
Assinado: Mar revolto
Anónimo
21/2/09 23:47Um brinde à força, ao arrepio, à vontade e ao caminho. Um brinde a hoje, a ontem e mais ainda ao amanhã.
Beijo GRANDE,
Hábába
Anónimo
22/2/09 00:30Muito bom ;)
Myosotis
23/2/09 10:03Mar revolto: partir pedra? :D Enfim, a música salva o convento. De facto, tem tudo a ver...
Hábába: um brinde à vida!
Beijo libanês
Myosotis: Embora ficcionado, não teve muitos comentários... eu gosto dele, é o que interessa, ou não? ;)
Ok, ok! Alguns gostam... irei colocar mais alguns para me envergonhar! Tenho esta tendência masoquista de expor o pior de mim! :D
Aprendiz
24/2/09 00:01Eu também gostei!
Ana GG
24/2/09 03:11Ana GG: querem ver que me aventuro com mais alguns? :D Calma, virão a conta-gotas! ;)
Aprendiz
24/2/09 03:50AH! Afinal temos aqui tb alma de poeta! Ora bem! Os meus parabéns, gostei.
KissKiss
Su.
24/2/09 08:43O2: eu como aprendiz não temo errar, mas na alma mora um ignorante! :)
Beijos e que nunca te falte o O2 ;)
Aprendiz
24/2/09 13:37