Miguel Cadilhe, velho professor em busca de fortuna, vem agora dizer que os accionistas do BPN podem vir a processar o Estado por falta de supervisão. Há qualquer coisa aqui que me falha. Vejamos...
O BPN é um banco privado; os accionistas são o seu primeiro auditor pois constituem o Conselho de Administração que nomeia a Comissão Executiva (CE). Contratam, ainda, "espertos" para auditarem as contas do Banco. Tudo, como é bom de ver, na estrita esfera privada.
Por outro lado, desde que o banco entrou em processo de falência, o Estado tem injectado capital para ver se o reabilita (um erro, como o tempo demonstrará). O buraco encontrado era inicialmente de 350 milhões de euros e já vai nos 950 milhões após se ter consolidado o grupo (SLN) com os buracos das suas participadas.
Cadilhe morde a mão de quem o ajuda. Talvez esteja cansado, talvez, e pretenda a indemnização pessoal de 10 milhões de euros ao dislate de recuperar o impossível.
Os accionistas, por seu lado, só querem recuperar o capital perdido à custa do nosso erário! Podiam ainda processar as CE, mas isto não cria valor pois o dinheiro está, e estará, em parte incerta (há verdades que se prentendem ocultas).
Se alguém pode processar o Estado, serão os clientes; estes sim, foram os únicos lesados pela inoperância de Victor Constâncio, um homem que criou um poder dentro do próprio poder! Uma espécie de J. Edgar Hoover à portuguesa.
Vivemos num país de malfazejos onde nem a evidência pública os faz corar... ou ser presos!
Muita prosápia num homem que eructa o que lhe convém!
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feliz Natal!
Andreia
23/12/08 12:03Obrigado. Desejo-te o mesmo!
Aprendiz
24/12/08 09:49